Portugal não tem sido capaz de subir na cadeia de valor. É este o entendimento que está subjacente ao lançamento do livro “71 vozes pela competitividade”, pelo Iscte Executive Education. Em entrevista ao 2050.Briefing, o presidente da instituição, José Crespo de Carvalho, partilha o que, na sua opinião, faz com que seja obrigatório o País crescer.

“A inovação colaborativa é muito interessante do ponto de vista das oportunidades que acrescenta ao mercado em termos de sustentabilidade”. Este é o entendimento da Sustainability & Blue Economy Industry Lead da Beta-i, Ana Costa, numa breve entrevista no âmbito da terceira talk 2050.Briefing, de que foi uma das convidadas.

A FSC Portugal, gerida pela Associação para uma Gestão Florestal Responsável (AGFR), comemora 15 anos. A executive director elenca vários projetos que foram conseguindo realizar e destaca o facto de ter sido o primeiro País do mundo a ter a norma de gestão florestal FSC aprovada segundo os novos Princípios & Critérios da organização. Joana Duarte lembra que mais de meio milhão de hectares de floresta está certificada e há 500 titulares de certificação de Cadeia de Custódia, e, quanto à restante área, garante que “o processo de certificação está a evoluir, mas leva o seu tempo”, porque querem que seja um “crescimento sustentável”.

O que é criar emprego com impacto social? Para compreender esta questão é importante perceber o que é impacto social. Para o presidente da Portugal Inovação Social, Filipe Almeida, não implica mais do que uma transformação que, neste caso, é social. Sendo assim, esta mudança não vai apenas afetar um ou dois indivíduos, mas sim um coletivo, no sentido de melhorar as suas perspetivas futuras.

“Vivemos a nossa marca com o compromisso de servir com excelência todos aqueles com quem nos relacionamos – o país, as empresas e as famílias. É este o nosso propósito. E deste fazem parte as 1.200 pessoas que, com dedicação, profissionalismo e rigor, garantem a continuidade e a operacionalidade do grupo todos os dias.” São palavras da diretora de Comunicação e Marca do Grupo ETE, para enquadrar a política de responsabilidade corporativa.

Em 2018, o Fórum Económico Mundial colocava os eventos climáticos extremos, as catástrofes naturais e a mitigação e a adaptação às alterações climáticas entre os principais fatores de risco para países e empresas. Em 2022, a sair de mais uma Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas, a COP27, percebemos que estas questões assumem uma preocupação crescente na agenda dos líderes mundiais e da opinião pública, com os jovens a exigirem ação.